2º ano/1º Semestre e Dissertação
Notas: (A) - anual, (S) - semestral, (T) - Ensino teórico, (TP) - Ensino teórico-prático, (PL) - Ensino prático e laboratorial, (TC) - Trabalho de campo; (OT) - Orientação tutorial
Objetivos
- Compreender a influência de factores ambientais, bióticos e abióticos, na ecologia das populações.
- Compreender os processos ecológicos envolvidos na ecologia das populações.
- Compreender os princípios e aplicações dos modelos na dinâmica das populações.
- Aplicar princípios e ferramentas de modelação na gestão das populações.
Conteúdo
- Ecologia das populações: princípios, definições, parâmetros.
- Resposta das populações ao ambiente físico e biótico.
- Ciclos de vida. Estrutura etária. Construção e análise de tabelas de vida. Curvas de sobrevivência e análise de sobrevivência.
- Modelos de crescimento (contínuos e discretos). Modelos dependentes da densidade. Variabilidade na dinâmica das populações. Modelos com base na estrutura etária. Matriz de Leslie.
- Mecanismos de regulação das populações. Competição intra específica.
- Interacção de Espécies. Competição interespecífica. Predação. Respostas funcionais do predador à densidade da presa. Modelos predador-presa. Parasitismo.
- Padrões espaciais. Metapopulações.
- Gestão das populações: Sustentabilidade na exploração de populações naturais. Gestão de pragas e de desequilíbrios populacionais. Exemplos de gestão de populações e utilização agrícolas e florestais.
Leitura Recomendada
Dajoz, R. (2005). Princípios de ecologia. ARTMED. Porto Alegre. Brasil 519p.
Townsend, C.R.; Harper, J.L. & Begon, M. (2000). Essentials of ecology. Blackwell. Oxford. 552p.
Akcakaya, H.R.; Burgman, M.A. & Ginzburg, L.R. (1999). Applied population ecology. Principles and computer exercises using RAMAS EcoLab 2.0. Sinauer Associates. Sunderland, MA (US). 285 p.
Begon, M.; Mortimer, M.; Thompson, D.J. (1996). Population ecology - a unified study of animals and plants. Blackwell. Oxford (GB). 247p.
Pité, M.T.R. & Avelar, T. (1996). Ecologia das populações e das comunidades. Uma abordagem evolutiva do estudo da biodiversidade. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa. 315p.
Dent, D.R. & Walton, M.P. (eds.). (1997). Methods in ecological and agricultural entomology. CAB International. Wallingford. 387 p.
Objetivos
- Conhecer as componentes abióticas e biológicas dos solos e a sua importância na génese e dinâmica do solo. Compreender a relação do solo com os outros compartimentos dos ecossistemas terrestres.
- Conhecer as formas de degradação de solos sob diferentes efeitos de acções humanas, locais e globais.
- Conhecer os princípios e saber aplicar as técnicas de conservação e restauro de solos e substratos.
Conteúdo
- A importância do solo nos ecossistemas. Funções do solo na gestão de recursos. O solo como subsistema indispensável à vida e à regulação do ambiente. Processos gerais da formação e evolução do solo. Enquadramento ambiental e ecológico. Consequências para as características e gestão dos ecossistemas terrestres. O solo, a transformação de resíduos e a ciclagem de nutrientes. Ciclos geoquímicos e biológicos de nutrientes. Organismos e ecologia do solo. O solo e as mudanças globais. Os constituintes minerais e orgânicos do solo. Natureza e significado para as características e funções do mesmo. Constituição e arquitectura do solo. Retenção e fluxo de fluídos, nutrientes e substâncias. Consequências para a produtividade vegetal. O solo e o ciclo hidrológico. Interacções solo/planta. O solo e a “metade oculta” (as raízes). Uso e degradação do solo. Acidificação e alcalinização secundárias. Degradação física do solo (compactação). A erosão e medidas de conservação do solo. O solo e a poluição química; contaminantes minerais e orgânicos. O solo e eventos extremos (seca e fogos). Recuperação de solos e de substratos.
Leitura Recomendada
Dajoz, R. (2005). Princípios de ecologia. ARTMED. Porto Alegre. Brasil 519p.
Aswathanarayana, U. (1999). Soil Resources and the Environment. Science Publishers, Inc.. Enfield, NH,U.S.A.
Botelho da Costa, J.V. (1975). Caracterização e Constituição do Solo. Fundação Calouste Gulbenkian.Lisboa.
Brady, N.C. & Weil, R.R. (1999). The Nature and Properties of Soil. (12th edition). Prentice Hall. New Jersey, USA.
Calvo, M.S.; Auge, A.J.C.; Ojesto, A.G. & Aguado, I.A. (1999). Contaminacíon del Suelo: Estudios,Tratamiento y Gestión. Ediciones Mundi-Prensa.
Madrid.
Lal, R. & Pierce, F.J. (eds.) (1991). Soil Management for Sustainability. Soil and Water Conservation Society. Iowa, USA.
Rattan Lal (ed.) (1999). Soil quality and soil erosion. Soil and Water Conservation Society, CRC Press. Iowa, USA.
Troeh, F.R.; Hobbs, J.A. & Donahue, R.L. (1991). Soil and Water Conservation. (2nd edition). Prentice Hall. Englewood Cliffs, New Jersey.
Objetivos
- Conhecer os factores abióticos e bióticos com influência na vegetação e as formas como esta reflecte essa influência através da formação de comunidades com características distintas, com relevo para as condicionantes climáticas e suas variações temporais e espaciais.
- Descrever princípios de gestão aplicáveis à conservação e à manutenção próxima da natureza de comunidades vegetais.
- Conhecer os efeitos das alterações produzidas pelas actividades humanas e saber a forma de as minimizar e mitigar. Abordar princípios e técnicas de conservação e restauro de ecossistemas.
Conteúdo
- Enquadramento bioclimático e biogeográfico da vegetação de Portugal.
- Métodos de análise da vegetação. Espécies protegidas e sítios classificados para protecção da vegetação.
- Conservação de espécies vegetais ex situ e in situ.
- Ecossistemas agro-florestais, características e funcionamento particulares.
- Manutenção da biodiversidade em ecossistemas agro-florestais. Consequências do abandono.
- Restauro e requalificação de ecossistemas agro-florestais.
Leitura Recomendada
Alves, J.M.S; Espírito-Santo, M.D.; Costa, J.C.; Gonçalves, J.H.C. & Lousã, M.F. (1998). Habitats naturais e seminaturais de Portugal Continental. Tipos de habitats mais significativos e agrupamentos vegetais característicos. Instituto da Conservação da Natureza. Lisboa.
Blanco-Castro, E.; Casado-González, M.A.; Costa-Tenório, M.; Escribano-Bombín, R.; Garcia-Antón, M.; Génova-Fuster, M.; Gómez Manzaneque, Á.; Moreno-Saiz, A.; Morla Juaristi, J.C.C.; Regato-Pajares, P. & Sainz Ollero, H. (1997). Los Bosques Ibéricos: una Interpretación Geobotánica. Editorial Planeta. Barcelona.
López-González, G. (2004). Guía de los Árboles y Arbustos de la Península Ibérica e Baleares. 2.ª edicíon corregida. Mundi-Prensa. Madrid.
Objetivos
- Saber valorar os recursos naturais e ambientais, através dos serviços económicos e do bem estar que fornecem. Conhecer os diferentes tipos e formas de valoração. Conhecer os critérios e contextos de uma decisão valorativa. Saber aplicar valorações económicas aos recursos naturais e ambientais.
Conteúdo
- Valorar o ambiente para quê? Análise Custo-Benefício de projectos, programas e políticas públicas. Estimativa de danos ambientais indemnizáveis.
- Valorar o ambiente: o que é? Valorar para decidir: o que é o valor económico do ambiente? Valor económico total: os diversos serviços económicos do ambiente. Economia paretiana do bem estar e valor económico: provas de compensação; variação compensatória, variação equivalente; disposição a pagar e disposição a aceitar compensação.
- Valorar o ambiente: como? Critérios de classificação dos métodos de valoração económica. Exemplos de métodos de valoração económica e sua classificação.
- Valorar o ambiente: com que resultados? Validade e erro sistemático: definições e aferição. Fiabilidade e erro aleatório: definições e aferição.
- A utilização das estimativas de valores económicos do ambiente num contexto prático de decisão: potencial e limites. Os critérios de decisão dos decisores. Os custos e o tempo da valoração num contexto prático de decisão. A transferência de estimativas de valor. Que utilização na prática? Os contextos da UE, dos EUA e dos PED.
Leitura Recomendada
Bowers, J. (1997). Sustainability and Environmental Economics. Addision Longman Limited.
Kahn, J.R. (1998). The Economic Approach to Environmental and Natural Resources. Dryden Press, EUA.
Perman, R. et al. (1999). Natural Resources and Environmental Economics, Longman, Edimburgo.
Pillet, G. (1993). Economia Ecológica. Introdução à Economia do ambiente e recursos naturais. Instituito Piaget.
Samuelson, P.A. & Nordhaus, W.D. (1999). Economia. 16.ª edição, Lisboa, McGraw-Hill de Portugal.
Tietenberg, T. 2000. Environmental and Natural Resources Economics. Wesley Longman, Edimburgo.
Objetivos
- Desenvolvimento da capacidade de identificar as componentes lógicas no processo de investigação em ecologia.
- Desenvolvimento da capacidade de delinear, analisar e interpretar experiências em Ecologia utilizando técnicas de análise univariada e multivariada.
- Desenvolvimento de espírito crítico no sentido de discutir a adequação de uma experiência a um determinado problema biológico e a interpretação de resultados experimentais.
- Desenvolvimento da destreza linguística no inglês através da leitura de artigos científicos, da destreza informática na análise de dados, da destreza em tecnologias de informação e comunicação, e da capacidade de utilização da plataforma de ensino on-line da Universidade de Évora.
- Desenvolvimento da capacidade de trabalhar em equipa.
Conteúdo
- Concepção lógica de experiências: das observações à interpretação de experiências.
- Problemas em experiências mal delineadas: falta de replicação, falta de controlos, pseudo-replicação no espaço e no tempo, experiências confundidas, falta de independência.
- Estudos univariados: Experiências controladas em laboratório; estudos manipulativos e não manipulativos no terreno que integram variabilidade espacial e temporal em diferentes escalas, utilizando análise de variância (ANOVA multifactorial com delineamentos ortogonais e/ou aninhados, e factores fixos e/ou aleatórios).
- Análise da potência de um teste; e utilização da potência para planear uma experiência.
- Avaliação de impactes ambientais, utilizando análises assimétricas (delineamento “Beyond BACI”).
- Correlação e Regressão linear simples e múltipla.
- Estudos multivariados (ex.: padrões de estrutura de comunidades) utilizando: (i) técnicas de classificação e ordenação de dados biológicos e ambientais; (ii) testes de hipóteses multivariadas; (iii) relação entre padrões multivariados biológicos e ambientais.
Leitura Recomendada
Clarke, K.R. & Warwick, R. M. (2001). Change in Marine Communities. An approach to statistical analysis and interpretation. National Environment Research Council, U.K., 144p.
Quinn, G. P. & Keough, M.J. (2002). Experimental design and data analysis for biologists. Cambridge University Press. 537p.
Underwood, A.J. (1997). Experiments in ecology: their logical design and interpretation using analysis of variance. Cambridge University Press. 504p.
Objetivos
- Compreender os processos físicos do ambiente estuarino: Marés, sainidade, temperatura, ondas correntes e oxigénio.
- Compreender os processos de natureza biótica e abiótica de difrentes ecossistemas estuarinos como por exemplo sapais e povoamentos Zosteraceos.
- Analisar a dinâmica e estrutura das comunidades estuarinas: Densidade, distribuição temporal e espacia, composição e relações tróficas.
- Compreender os factores bióticos e abióticos na estruturação das comunidades estuarinas.
- Relacionar a dinâmica de nutrientes com as comunidades estuarinas, especialmente compreender os processos de eutrofização.
- Desenvolver o delineamento experimental e organizar uma experiência que relaciona os efeitos das comunidades biológicas nos processos estuarinos.
- Analisar a “European union water framework directive“ and The European Marine and Strategy” no ponto de vista de uma ferramenta integrative na gestão dos ecossistemas.
- Compreender os diferentes indicadores ecológicos e discutir a sua capacidade de representar o estado de saúde dos ecossistemas estuarinos.
- Aplicar indicadores ecológicos adequados a situações concretas e discutir a sua qualidade.
Conteúdo
- Processos estuarinos de natureza biótica e abiótica: Gradiente de salinidade, hidrodinamismo, amplitude de marés, correntes, ondas, bancos arenosos e de sedimento fino (lamas), praias, barras arenosas, sapais, vegetação submersa e ostreiras.
- Definição e classificação dos estuários: Estuários com estratificação parcial; Estuários verticalmente homogéneos; Estuários estratificados e Fiordes. Prisma de maré.
- Dinâmica de nutrientes estuarinos: Ciclos do Azoto, Carbono, fósforo e sílica. Fluxo de nutrientes nos sedimentos estuarinos e processo de eutrofização.
- Produção primária e detritos nos ecossistemas estuarinos.
- Cadeias tróficas estuarinas.
- “The European Marine Strategy” e“European Union Water Framework Directive“: Metodologias e indicadores ecológicos para a gestão base dos ecossistemas: Implementação, dimensão regional, indicadores e processos de gestão.
Leitura Recomendada
Barnes, R. & R. Hughes (1999). An introduction to Marine Ecology. 3rd edition. Oxford, Blackwell Scientific Publications, 286 p.
Borja, A. (2006). The new European Marine Strategy Directive: Difficulties, opportunities, and challenges. Editorial. Marine Pollution Bulletin, Volume 52, Issue 3: 239-242.
Boström, C. & Bonsdorff, E. (1997). Community structure and spatial variation of benthic invertebrates associated with Zostera marina ( L.) beds in the northern Baltic Sea. Journal of Sea Research 37: 153-166.
Day, J. W.; Hall, A.S.; Kemp, W.M. & Yanez-Arancibia (1989). Estuarine Ecology. John Wiley & Sons. Inc. 558p.
Giere, O. (1993). Meiobenthology. Berlin, Springer-Verlag, 328p.
Higgins, P. R. & H. Thiel (1988). Introduction to the study of meiofauna. Washington, D.C., Smithsonian Institution Press, 488 p.
Little, C. (2000). The Biology of Soft Shores and Estuaries. Oxford university Press, 252p.
McLusky, D. (2004). The estuarine ecosystem. Blackie, Glasgow, second edition, 215p.
Objetivos
- Conhecer os aspectos básicos e particulares da biologia, diagnose e distribuição das espécies de vertebrados terrestres;
- Reconhecer a grande diversidade faunística portuguesa, relacionando-a com adaptações a ambientes particulares;
- Identificar os principais problemas relacionados com a conservação da fauna em Portugal;
- Fornecer as bases para a gestão da fauna terrestre;
- Desenvolver as seguintes competências genéricas: domínio da leitura em língua inglesa; domínio da capacidade de comunicação através da apresentação e discussão oral de trabalhos escritos; capacidade de trabalho autónomo e aprendizagem independente; interagir criticamente com outros colegas através da participação em fóruns e outras actividades on-line; utilizar a plataforma de ensino on-line da Universidade de Évora (Moodle).
Conteúdo
- Zoogeografia e climatologia, especificidade da fauna ibérica, factores determinantes da diversidade faunística portuguesa.
- Diagnose e distribuição das espécies ocorrentes em Portugal (anfíbios, répteis, aves e mamíferos).
- Gestão de habitats para a conservação. Argumentos para a conservação, características e processos populacionais relevantes, instrumentos legais de conservação da fauna em Portugal, estatutos de conservação da UICN.
- Gestão da fauna. Directrizes para avaliação de “Áreas Prioritárias para a Conservação da Fauna”.
Leitura Recomendada
Cabral, M.J.; Almeida, J.; Almeida, P.R.; Dellinger, T.; Ferrand de Almeida, N.; Oliveira, M.E.; Palmeirim, J.M.; Queiroz, A.I.; Rogado L. & Santos-Reis M. (eds.) (2005). Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal. Instituto da Conservação da Natureza, Lisboa.
Caetano, P. & Ferreira, J.P. (2003). Ibéria Selvagem. Má Criação, 231p.
UICN (2003) Guidelines for Using the IUCN Red List Categories and Criteria. Documento não publicado da União Internacional para a Conservação da Natureza.
Blondel, J. & Aronson, J. (1999). Biology and Wildlife of the Mediterranean Region. Oxford University Press, Oxford, 328p.
Objetivos
- Descrição e avaliação dos diversos modelos computacionais de representação e armazenamento de informação geográfica.
- Descrição dos processos e operações fundamentais de análise espacial em sistemas de informação geográfica.
- Avaliação dos modelos de dados espaciais, considerando as suas potencialidades de realização de operações de análise espacial.
- Avaliação das implicações resultantes das características dos modelos de dados espaciais na definição de aplicações SIG e desenvolvimento de processos de modelação geográfica.
- Avaliação de potenciais desenvolvimentos futuros e orientações de investigação em modelos de dados e análise espacial.
Conteúdo
- Representações Geográficas: Metáforas de representação e uma introdução à aproximação sistémica das metáforas de representação.
- Modelos de dados espaciais: Análise detalhada do modelo vectorial, modelo raster e outros modelos de dados.
- Operações numa só camada espacial : Análise de vizinhança, áreas envolventes, filtros e máscaras.
- Operações em múltiplas camadas espaciais: Análise de sobreposição e operações de geoprocessamento.
- Dimensionalidade dos dados geográficos: Modelos tridimensionais e introdução à modelação do tempo.
- Concepção de modelos de dados espaciais e modelação geográfica: Conceitos e desenho de fluxogramas de modelação geográfica incluindo álgebra de mapas.
- Análise de redes: Análises de caminho mais curto, áreas de serviço e distância custo.
- Perspectivas futuras: Novos modelos de dados, novos modelos de relações espaciais e novos processos de análise espacial.
Leitura Recomendada
Maguire, D.J.; Batty, M. & Goodchild, M.F. (eds.) (2005). GIS, Spatial Analysis, and Modeling, Redlands, CA: ESRI Press.
Longley, P.A.; Goodchild, M.F.; Maguire, D.J. & Rhind, D.W. (2005). Geographic Information Systems and Science. 2nd edition. New York: Wiley.
Burrough, P. & McDonnell, R.A. (1998). Principles of Geographical Information Systems (Spatial Information Systems). Oxford, Oxford Univ. Press, 2nd edition.
Longley, P., Batty, M., (eds.) (1997). Spatial Analysis: Modelling in a GIS environment. New York, John Wiley & Sons.
Laurini, R. & Thompson, D. (1992). Fundamentals of Spatial Information Systems, London, The Apic Series.
Objetivos
- Aquisição de conhecimentos básicos sobre: Biologia e Ecologia de litorais marinhos, nomeadamente sobre padrões de estrutura de comunidades e processos físico-químicos e biológicos geradores desses padrões; processos geológicos dinâmicos em litorais marinhos; perturbações antropogénicas, gestão e conservação de litorais marinhos. Será dada maior atenção a litorais oceânicos e, sempre que possível, serão utilizados exemplos relativos a litorais portugueses.
- Desenvolvimento da capacidade de recolha, selecção e interpretação de informação científica relevante, e de análise e discussão de artigos científicos sobre litorais marinhos.
- Desenvolvimento da destreza linguística em Inglês e Português através da leitura de artigos científicos e da elaboração de um artigo científico.
- Desenvolvimento da capacidade de observação no terreno através de visitas de estudo a litorais marinhos. Desenvolvimento da capacidade predictiva ao nível da colocação de hipóteses, e da capacidade de planear uma experiência, obter os dados e interpretar os resultados, relativamente à hipótese formulada.
- Desenvolvimento da destreza numérica e informática na análise de dados, e da capacidade de comunicação científica oral e escrita.
- Desenvolvimento da capacidade de utilização da plataforma de ensino on-line da Universidade de Évora.
- Desenvolvimento da capacidade de trabalhar em equipa.
Conteúdo
- Padrões de estrutura de comunidades, e de distribuição e abundância de espécies bentónicas e pelágicas de litorais marinhos. Processos físicos (hidrodinamismo, marés, afloramento costeiro) e biológicos (predação, herbivoria, competição, facilitação), e sua interacção. Produtividade primária e secundária, e relações tróficas. Reprodução, assentamento e recrutamento.
- O ciclo das rochas e o tempo geológico. Caracterização física e química de rochas detríticas, argilosas e carbonatadas. Processos morfo-dinâmicos em litorais rochosos e arenosos. Interacções geosfera-biosfera em litorais marinhos.
- Perturbações antropogénicas: exploração de recursos vivos, poluição, alteração física de habitats, introdução de espécies exóticas e alterações climáticas. Gestão e conservação de litorais marinhos e dos seus recursos: objectivos, estratégias e ameaças. Áreas marinhas protegidas: selecção, implementação e gestão.
Leitura Recomendada
Barnes, R.S.K. & Hughes, R.N. (1999). Introduction to marine ecology. 3rd edition, Blackwell Scientific Publications.
Bertness, M. D. (1999). The ecology of atlantic shorelines. Sinauer Associates, 417p.
Bertness, M. D.; Gaines, S.D. & Hay, M.E. (eds.) (2001). Marine community ecology. Sinauer Associates, 550p.
Clark, R.B. (2001). Marine pollution. Oxford University Press.
Gubbay, S. (ed.) (1995). Marine protected areas. Principles and techniques for management. Chapman & Hall, London.
Kaiser, M. J.; Attrill, M.J.; Jennings, S.; Thomas, D.N.; Barnes, D.K.A.; Brierley, A.S.; Polunin, N.V.; Raffaelli, D.G. & Williams, P.J.B. (2005). Marine ecology. Processes, systems, and impacts. Oxford University Press, 557 p.
Kelleher, G. (ed.) (1999). Guidelines for marine protected areas. World Commission on Protected Areas of IUCN – The World Conservation Union.
National Research Council. (1995). Understanding marine biodiversity. A research agenda for the nation. National Academy Press.
Press, F. & Siever, R. (2002. Understanding Earth. 3rd edition, W.H. Freeman and Company, New York, 573p.
Raffaelli, D. & Hawkins, S. (1996). Intertidal ecology. Chapman & Hall, 356 p.
Roberts, C.M. e J.P. Hawkins, 2000. Fully-protected marine reserves: a guide. WWF Endangered Seas Campaign.
Salm, R.; Clark, J. & Siirila, E. (2000). Marine and coastal protected areas. A guide for planners and managers. IUCN – The World Conservation Union.
Schmitt, R.J. & Osenberg, C.W. (eds.). (1996). Detecting ecological impacts. Concepts and applications in coastal habitats. Academic Press.
Selley, R. C. (1996). Ancient sedimentary environments and their sub-surface diagnosis. Chapman & Hall, 242p.
Objetivos
- Caracterização dos principais recursos haliêuticos portugueses (águas continentais e marinhas) e da respectiva forma de exploração comercial. Caracterização dos principais recursos cinegéticos nacionais. Obter as noções de ordenamento para a caça e da pesca em águas interiores. Desenvolver os conhecimentos de avaliação e monitorização de recursos haliêuticos marinhos.
- Os alunos serão incentivados a comunicar os resultados através da elaboração de relatórios, escritos ou orais; interagir criticamente com outros colegas através da participação em fóruns e outras actividades on-line; utilizar a plataforma de ensino on-line da Universidade de Évora (Moodle).
Conteúdo
- Princípios gerais e etapas do ordenamento para a caça e da pesca em águas interiores. Regulamentação da caça e da pesca nas águas interiores. Legislação aplicável à pesca costeira. Controlo da actividade cinegética e da pesca.
- Principais recursos pesqueiros portugueses. Tecnologia da pesca. Avaliação e monitorização de recursos haliêuticos. Efeito da pesca nos ecossistemas e comunidades. Gestão da pesca e medidas de mitigação. Caracterização dos agentes e dos instrumentos de pesca em águas interiores. Repovoamentos e intervenções nas populações. Manipulação de habitats.
- Espécies cinegéticas e modalidades de caça. Bioecologia, fenologia e estatuto de conservação das espécies cinegéticas. Conflitos de interesses no ordenamento da caça em zonas agrícolas, zonas florestais e zonas húmidas. Controle de predadores. Intervenção em habitats e espécies caçadas. Avaliação do valor do coberto vegetal para a fauna selvagem; Culturas para a fauna e conciliação das práticas agrícolas e florestais com a sobrevivência da fauna selvagem. Ordenamento cinegético das espécies migradoras.
Leitura Recomendada
Bolen, E. G. & Robinson, W. L. (2003). Wildlife Ecology and Management. 5th edition. Prentice Hall. Englewood Cliffs (N. Jersey, EUA).
Elton, C. (2001). Animal Ecology. University Press of Chicago.
Cowx I.G. (1996). Stock assessment in inland waters. Fishing News Books. Blackwell, Oxford.
Cowx I.G. (1998). Stocking and introduction of fish. Fishing News Books. Blackwell, Oxford.
Cunningham S. & Bostock, T. (eds.) (2006). Successful Fisheries Management: Issues, case studies, perspectives. Eburon Publ.
Hunter Jr., M. (1990). Wildlife, Forests, and Forestry: Principles of Managing Forests for Biological Diversity. Prentice Hall. Englewood Cliffs.
Hall, S.J. (1999). The efffects of fishing on marine ecosystems and communities. Blackwell Science, Oxford. 274p.
King, M. (1998). Fisheries biology, assessment and management. 4th ed., Fishing News Books, Oxford. 341p.
Templeton, R. (ed.) (1998). Freshwater fisheries management. 2nd Edition. Fishing New Books, Oxford.
Welcomme, R.L. (2001). Inland Fisheries: Ecology and management. Fishing News Books, Blackwell, Oxford.
Objetivos
- Os objectivos da disciplina são compreender os conceitos e as dimensões estruturantes que gravitam em torno do ecoturismo e da utilização de espaços naturais para lazer e desenvolvimento; conhecer documentos orientadores e quadros normativos que balizam as práticas ecoturísticas e estabelecem a sua articulação com a conservação da natureza, a utilização de ecossistemas e o ordenamento do território; compreender a relação entre as actividades de valorização e uso ambiental e de ecossistemas e as dinâmicas de desenvolvimento dos territórios e das populações (em diferentes contextos e a diferentes escalas). Saber realizar educação ambiental.
Conteúdo
- A ligação entre biodiversidade, o ecoturismo e a valorização sustentável de recursos naturais. Inventário de valores e de recursos naturais e ambientais para ecoturismo. Ecoturismo e utilização de espaços naturais.
- Instrumentos económicos do turismo ambiental.
- Regulamentação institucional e administrativa que enquadra o ecoturismo.
- Planeamento de infra-estruturas turísticas.
- O diálogo com o poder local e as populações. Programas de educação ambiental.
- Princípios de comunicação, divulgação e marketing.
- Formulação de ecoturismo e de utilização de valores e de espaços naturais em áreas protegidas.
- O ecoturismo em zonas rurais. O ecoturismo em zonas florestais e silvo-pastoris. O ecoturismo em zonas costeiras.
- Análise de casos de estudo em várias partes do país.
Leitura Recomendada
Fennel, D. & Dowling, R.K. (2003). Ecotourism Policy and Planning. CABI Publishing. London.
Font, X. & Tribe, J. (2000). Forest Tourism and Recreation (eds.) CABI Publ. London.
Cavaco, C. (2003). Ambiente e usos do território: reflexões incómodas. In: Portela, José e Caldas, João Castro (orgs.): Portugal Chão. Lisboa, Celta Editora, pp: 189-198.
Objetivos
- Conhecer as componentes abióticas e biológicas aquáticas e suas variações temporais e espaciais nos ecossistemas de rios e albufeiras. Compreender os princípios e processos do seu funcionamento. Conhecer os efeitos das alterações efectuadas pelo Homem e saber a forma de as minimizar e mitigar. Princípios e técnicas de conservação e restauro de ecossistemas.
Conteúdo
- O ambiente dulciaquícola: características abióticas e hidrodinamismo. Flora e fauna do meio aquático. Comunidades biológicas e suas variações no espaço e no tempo. Interacções bióticas. Funcionamento integrado dos ecossistemas. Conservação e ordenamento de peixes de águas interiores. Intervenção nas populações e nos habitats. Ecologia, funções e gestão de matas ripárias. Qualidade da água, formas de avaliação. Qualidade ecológica. Eutrofização e o seu controle. Rios regulados e sua mitigação. Princípios gerais de implementação de caudais ecológicos e de passagens para peixes. Rios de perfis alterados e sua mitigação. Ecologia e controle de espécies invasivas. Princípios de restauro em ecossistemas de águas interiores.
Leitura Recomendada
Wetzel, R. (2002) Limnology: rivers and lakes. Saunders. New-York.
Moyle, P.B. & Cech, Jr., J.J. (1996). Fishes. An introduction to ichthyology. 3rd ed. Prentice Hall, New Jersey.
Moreira, I.; Ferreira, M.T.; Cortes, R.; Pinto, P. & Almeida, P.R. (Eds.) (2002). Ecossistemas Aquáticos e Ribeirinhos. Ecologia, Gestão e Conservação. Instituto da Água. Ministério das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente. Lisboa.
Objetivos
- Aquisição de competências para intervenção profissional na área da gestão de conservação de recursos naturais. Os alunos serão incentivados a comunicar os resultados através da elaboração de um relatório escrito; e a interagir criticamente com outros colegas através da participação nas apresentações públicas dos referidos relatórios.
Conteúdo
- Variável consoante o tema seleccionado pelo aluno.
Leitura Recomendada
Variável consoante o tema seleccionado pelo aluno.