Geofísica e Património | Geophysics and Heritage
Nesta página são apresentados exemplos de como a Geofísica pode contribuir para o conhecimento do património cultural, avaliar vulnerabilidades e encontrar soluções para o proteger.
São apresentados alguns casos, explicados os métodos e descritas as tecnologias associadas. Concretamente será demonstrado como a Geofísica atua na:
Exploração não invasiva do subsolo para prospetar vestígios arqueológicos;
Prevenção da destruição do património cultural e apoia as ações de conservação quando afetado, por exemplo avaliando o efeito das vibrações sobre a estabilidade do património edificado ou analisando a solidez da sua estrutura;
Mitigação do risco sísmico e desenvolvimento sistemas de alerta precoce de sismos que acionam procedimentos automáticos de minimização de danos;
Investigação de novos métodos de exploração do interior da Terra através da integração do conhecimento em áreas pouco habituais, como a Física das partículas.
Cruzamento de Laser Scanner e Georradar em modo 3D para caracterização das superfícies do interior e exterior do Palácio de D. Manuel (Évora) e levantamento do subsolo da área envolvente.
Em Arraiolos (Portugal), a 15 de janeiro de 2018, ocorreu um sismo. A magnitude de ML 4.9, foi a maior registada na região. Foram desenvolvidos alguns estudos que possibilitaram a explicação do que se passou em termos de fenómeno sísmico e tectónico.
Neste vídeo é apresentado um breve resumo do estudo que a estudante do Doutoramento em Ciências da Terra e do Espaço (Universidade de Évora) Ines Hamak se encontra a desenvolver. Este consiste na obtenção de um modelo 3D de velocidades do interior da Terra através de Tomografia Sìsmica. São apresentados alguns dos resultados preliminares.
O caso da Villa Romana de Pisões (Beja) que vem sendo investigada desde 2017 com métodos geofísicos não invasivos como o Georradar e o Gradiente magnético através dos quais foi possível chegar a um modelo quase completo das zonas não escavadas da Villa.
A Tomografia de Muões é uma técnica de prospeção que usa um telescópio e partículas criadas por raios cósmicos, na nossa atmosfera, para ver através da matéria.
O Projecto LouMu está a desenvolver a sua aplicação num ambiente subterrâneo na Mina do Lousal, com o objetivo de fazer um reconhecimento geológico.
Para saber mais, visite a página piloto do projeto:
Este é um vídeo de um trabalho de campo do projeto de doutoramento do aluno João Alberto Cruz Vieira, pela Universidade de Évora. No trabalho, é aplicado o método da magnetometria para identificação e mapeamento da Falha de Ciborro, que é uma provável fonte sismogénica. No vídeo, o aluno indica qual proposta do projeto, apresenta os fundamentos do método e fala sobre técnicas de aquisição de dados.