Lógica de Primeira Ordem

A Lógica de Primeira Ordem (LPO) mantém a Lógica Proposicional e desenvolve-a de forma a ser possível identificar objetos individuais e como se relacionam.

O domínio é povoado por objetos e descrito pelas suas relações.

  • Objetivo: Ultrapassar os limites expressivos da lógica proposicional.
  • Plano: Aumentar a sintaxe com objetos, funções, relações, variáveis e quantificadores.
  • Adaptar: As regras da dedução natural e as valorações têm de ser revistas.
  • Utilizar: A nova linguagem permite expandir e sofisticar a descrição e tratamento de problemas.

Domínio

Um domínio é uma área de conhecimento, um sistema informático, um jogo ou puzzle, um sistema físico, etc.

Um certo domínio é caraterizado por:

  • Objetos por exemplo, números, listas ou pessoas.
  • Relações específicas entre os objetos desse domínio. Por exemplo "maior", "vazia" ou "descendente".
  • Regras específicas para as relações. Por exemplo, "a soma de dois números positivos é maior que esses números", "juntar duas listas vazias produz uma lista vazia" ou "cada pessoa tem dois ascendentes".

A Lógica de Primeira Ordem proporciona uma base formal para descrever rigorosamente muitos domínios importantes.


Porque é que a Lógica Proposicional não é suficiente?

No Labirinto do Minotauro foram assinalados alguns limites da Lógica Proposicional. Por exemplo, não é possível usar a LP para afirmar "cada sala tem quanto muito um poço" nem fazer uma descrição geral de um labirinto com salas.

A solução para ultrapassar esta limitação da Lógica Proposicional consiste em fazer proposições mais "ricas", que permitam identificar "objetos" individuais, como as salas do labirinto, e as diferentes formas como esses objetos se "relacionam", como ou .