SISTEMÁTICA E TAXONOMIA VEGETAL
2001/02, semestre par
Disciplinas relacionadas/Material/Bibliografia/Avaliação/Sumários/Notas
A diversidade do mundo vegetal constitui o objecto central desta disciplina. São assim apresentados os fundamentos conceptuais e metodológicos necessários à organização da diversidade biológica das plantas.
A disciplina é exclusivamente prática e dá uma ênfase particular às plantas vasculares superiores (Espermatófitas). Complementam-se os conhecimentos de morfologia externa vegetal ministrados anteriormente, articulando os respectivos conteúdos programáticos com a análise concreta de espécimes colhidos no campo, preferencialmente, ou de herbário, alternativamente, ou ainda no âmbito de visitas de estudo (quando possível).
Na abordagem da flora são enfatizadas as múltiplas interacções das plantas com o seu meio envolvente. Para o efeito, as aulas têm normalmente lugar no exterior do laboratório de aulas (i.e., são aulas de "campo") pelo que os alunos deverão munir-se de vestuário adequado, isto é roupa e sapatos confortáveis, bem como chapéu de sol.
Procura-se igualmente estimular o aluno a usar os meios informáticos ao seu dispor, nomeadamente a Internet, para acesso à informação biológica.
o Revisão dos conhecimentos acerca dos sistemas foliar e reprodutivo (flor e fruto): estrutura e função, tipos de inflorescências, flores e frutos.
o Classificações eco-fisionómicas: os tipos fisionómicos de Raunkjaer; a classificação de Grime.
2. SISTEMÁTICA VEGETAL
o Nomenclatura botânica: fundamentos e principais regras.
o Caracterização taxonómica e ecológica das principais famílias e géneros de plantas do coberto vegetal português.
Fagáceas |
Oleáceas |
Rosáceas |
Leguminosas |
Compostas |
Crucíferas |
Umbelíferas |
Solanáceas |
Cucurbitáceas |
Labiadas |
Portulacáceas |
Convolvuláceas |
Quenopodiáceas |
Papaveráceas |
Primuláceas |
Cariofiláceas |
Amarantáceas |
Poligonáceas |
Gramíneas |
Ciperáceas |
Liliáceas |
Ericáceas |
… |
… |
Prof. Dr. Luís Dias (Presidente do Júri)
Drª Carla Cruz - Herdade da Mitra, casa 1, ext. 4332
Engª Anabela Belo - Herdade da Mitra, Casa 3, ext.4317
O aproveitamento na disciplina implica que não poderão faltar a mais do que três aulas!
A avaliação consta de 2 frequências em que cada aluno terá de identificar através dos manuais usuais (Floras) alguns espécimes de plantas, i.e., determinar a categoria taxonómica pedida. Para além disso, poderão colocar-se algumas questões teóricas acerca de matérias leccionadas.
Dado não existir avaliação na época de recurso, é permitido ir a 2ª
frequência (na condição de terem obtido na primeira nota mínima de 8,0 valores)
e a exame, na condição de não ter sido obtida nas frequências uma média mínima
de 9,5 valores.
Normalmente o material vegetal que é objecto de identificação constitui material fresco. Contudo, em casos de escassez (como acontece em anos muito secos) a avaliação poderá incidir sobre material vegetal herborizado, i.e., material que foi submetido a procedimentos de conservação como prensagem, desidratação, etc.
As visitas de estudo, a terem lugar, são equiparadas a aulas normais pelo que apresentam carácter obrigatório, i.e., os alunos ficam sujeitos ao regime de faltas e os temas abordados durante a visita constituem matéria de avaliação. Poderá eventualmente ser exigido a apresentação de um relatório da visita.
Algumas das matérias constituem "introduções" a disciplinas de cariz mais especializado como Fitossociologia ou Flora de Portugal (opcionais do ramo de Biologia).
Para cada aula o aluno deverá trazer consigo um estojo de dissecção que contenha no mínimo
Considera-se desejável também que o aluno venha munido de dicionários ou glossários de botânica como, por exemplo, "Noções sobre a Morfologia Externa das Plantas Superiores" de J. C. Vasconcelos.
A maioria das referências aqui mencionadas estão disponíveis em 1 ou mais exemplares, quer na Biblioteca Geral do Colégio Espírito Santo, quer na Biblioteca da Mitra.
1 - FLORAS PRINCIPAIS E BIBLIOGRAFIA DE SUPORTE
AMARAL FRANCO, J. 1971. Nova Flora de Portugal (Continente e Açores). Vol. I (Licopodiaceae - Umbelliferae). Soc. Astória, Lda., Lisboa
AMARAL FRANCO, J. 1984. Nova Flora de Portugal (Continente e Açores). Vol. II (Clethraceae - Compositae). Soc. Astória, Lda. Lisboa.
VASCONCELOS, J.C. 1955. Noções sobre a Morfologia Externa das Plantas Superiores. 2ª Ed. Min. Economia. Dir. Geral Serv. Agrícolas, Lisboa.
STRASBURGER, E. 1974. Tratado de Botánica. Ed. Marin S.A., Barcelona.
COUTINHO, A.X. PEREIRA. 1974. Flora de Portugal (Plantas vasculares). 21 Ed. Bertrand, Lisboa.
SAMPAIO, G. (1988) - Flora Portuguesa. 3ªedição fac-simile; INIC, Porto.
2 - OBRAS DE CARÁCTER GERAL EM BOTÂNICA E SISTEMÁTICA
HUFFORD, T.L. 1978. Botany. Basic Concepts
in Plant Biology. Harper and Publishers, Inc., New York
JUDD, W.S. et al.1999. Plant Systematics – a phylogenetic approach. Sinauer
Associates, Inc., Sunderland, Massachusetts.
SALISBURY, F. and JENSEN, W.A. 1972. Botany:
an ecological approach. Wadsworth Pub. Co. Ine. Belmont, California.
STACE, C.A. 1980. Plant Taxonomy and
Biosystematics. Edward Arnold Pub. Lda., London.
WEIER, T., STOCKING, C.R. and BARBOUR, M.G. 1974. Botany: an introduction to plant Biology. 5' ed. Min. Economia. Dir. Geral Serv. Agrícolas, Lisboa.
JONES, S.B. & LUCHSINGER. 1979. Plant Systematics. Mc Graw- USA.
LAWRENCE, G.H.M. 1973. Taxonomia das
plantas vasculares. Vol. 1.
Fund. Calouste Gulbenkian, Lisboa
LAWRENCE, G.H.M. 1977. Taxonomia das plantas vasculares. Vol. II. Fund. Calouste Gulbenkian, Lisboa.
INTERNATIONAL CODE OF BOTANICAL NOMENCLATURA. Vegetatio. Vol. 82, Netherlands.1972.
3 - MANUAIS ILUSTRADOS
GRIMM, W.C. 1962. The book of trees
(for positive identification).Hawthom Books., Ine., Pub., NewYork.
MALATO-BELIZ, J. e CADETE, A., 1978. Catálogo das Plantas Infestantes das searas de Trigo. Vol. 1 (Aristolochiaceae - Lythraceae). EPAC, Lisboa
MALATO-BELIZ, J. e CADETE, A. 1978. Catálogo das Plantas Infestantes das searas de trigo. Vol.II (Umbelliferae - Araceae). EPAC, Lisboa.
4 - BIBLIOGRAFIA SUPLEMENTAR
CASTROVIEJO, S. et al. (1986 - ...) - Flora Iberica .vol I, II, III, IV, V, .... Real Jardin Botanico, Madrid, C.S.I.C..
BOLOS, 0. E VIGO, J. 1984. Flora dels Paisos Catalans. Licopodiàeies - Capparãcies).
Ed. Bareino, Barcelona.
GARCIA ROLLAN, M.1981. Claves de la flora de
España (Peninsulay Baleares) Vol. 1 (Pteridofitas, Gimnospermas,
Dicotiledoncas) (A-J). Ed. Mundi-prensa, Madrid.
GARCIA ROLLAN, M. 1983. Claves de la Flora de
España (Peninsula y Baleares) Vol. II (Dicotiledoneas (L-Z) y
Monocotyledoneas). Ed. Mundi-Prensa, Madrid.
MÉTODO DE AVALIAÇÃO E CALENDARIZAÇÃO DAS PROVAS
O aproveitamento na disciplina implica que
as faltas não poderão exceder 25% do número de aulas leccionadas!
A avaliação consta de 2 provas práticas (regime de frequências) em que cada aluno terá de identificar através dos manuais usuais (Floras) vários espécimes de plantas, i.e., determinar a que família (1ª frequência), género e espécie (2ª frequência) pertencem. O mesmo procedimento aplica-se ao exame.
Normalmente o material vegetal que é objecto de identificação constitui material "fresco", i.e., é colhido no próprio dia da avaliação ou no dia anterior. Contudo, em casos de escassez (como acontece em anos muito secos) a avaliação poderá incidir sobre material vegetal herborizado, i.e., material que foi submetido a procedimentos de conservação como prensagem, desidratação, etc.
As visitas de estudo, a terem lugar, são equiparadas a aulas normais pelo que apresentam carácter obrigatório, i.e., os alunos ficam sujeitos ao regime de faltas e os temas abordados ao longo da visita constituem matéria de avaliação quer no regime de frequências, quer no regime de exame. Poderá, eventualmente, ser exigida a apresentação de um relatório da visita.
1ª Frequência |
de acordo com o horário das aulas |
22 a 24/04/02 |
Na sala de aula |
2ª Frequência |
de acordo com o horário das aulas |
17 a 19/04/02 |
Na sala de aula |
Exame |
EBG; Bio |
1/07/02 |
(sala de aula; hora a marcar oportunamente) |
Exame |
EB |
2/07/02 |
(sala de aula; hora a marcar oportunamente) |