Minerais de Portugal

Uma página dedicada aos coleccionadores de minerais de Portugal.

Um roteiro de viagens pela natureza ...

 

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Minas da Panasqueira – Um museu natural
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Um pouco de História

A história da mina da Panasqueira remonta aos finais do século XIX.

A partir de 1910 as Minas da Panasqueira foram exploradas pela empresa Wolfram Mining & Smelting Co. Ltd. Esta exploração durou até 1928, data em que foi criada Beralt Tin & Wolfram Limited que explorou as minas até 1973 em que com a incorporação de capitais nacionais passou a designar-se por Beralt Tin & Wolfram Portugal, S.A.

Pode-se considerar que o apogeu das minas foi durante a segunda guerra mundial, em que a procura do Volfrâmio era grande devido à sua utilidade como endurecedor de ligas metálicas para a construção de armas. Dai para cá a sua importância tem vindo a diminuir, porém, mais recentemente com a crise do urânio empobrecido, que estava a substituir o volfrâmio as minas ganharam novo alento.

Mas a utilidade do volfrâmio não se resume à indústria de armamento. Uma das suas utilizações mais nobres é na indústria eléctrica. Os filamentos das lâmpadas que nos iluminam são de volfrâmio.

 

A história da exploração de estanho nesta região é bastante mais antiga. Conhecido desde pelo menos a idade do Bronze este elemento químico que é extraído da Cassiterite é utilizada em conjugação com o cobre para formar o bronze, que é uma liga de cobre e estanho. A Península Ibérica a par da Cornualha, no Sul de Inglaterra eram os principais fornecedores deste elemento na antiguidade.

 

A Panasqueira a par de Neves-Corvo são actualmente as duas principais produtoras de concentrados de Cassiterite em Portugal.

 

Os métodos de exploração

A mineralização encontra-se em filões de quartzo sub-horizontais. Estes encontram-se encaixados nos xistos do Grupo das Beiras. Trata-se de um “enxame” de filões que se apresentam na periferia de um granito não aflorante (isto é, que não se pode observar à superfície).

 

A exploração actualmente é feita através do método de câmaras e pilares.

Primeiro é traçada uma rampa de acesso ao nível ou sub-nível que vai ser explorado. Depois são efectuados travessas num quadriculado de 11 por 11 metros. Cada travessa tem 5 metros de largura por 2 de altura. Nesta primeira fase ficam pilares de 11 por 11 metros. Depois caso os teores do minério sejam adequados, cada pilar destes é cortado por uma nova travessa de 5 por 2. Restando no final pilares de 3 por 3 metros.

O minério é carregado por pás carregadoras até poços de descarga que servem também de silos. Estes poços têm a sua saída num piso de rolagem, onde vagonetas levam o minério até a um poço que através de um elevador leva o minério para o piso onde existe uma câmara de fragmentação. Desta câmara o minério segue por uma rampa até à superfície, onde é tratado na lavaria (local onde os minérios são concentrados).

 

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Cristal de Volframite.

 

Filão de quartzo com cristais de Volframite.

 

 

 

 

 

Cassiterite e Pirite.

 

Um pilar da Mina da Panasqueira.
(retirado de Kelly & Rye 1987)

 

 

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